quinta-feira, 26 de junho de 2008

e é só senhor presidente.

Há quatro anos, eu pesquisava qual seria o candidato a vereador que teria a honra de receber o meu primeiro voto. Ficava lamentando o fato de não votar em Santos, lá eu teria candidato certo. Não que fosse o melhor, mas com esse sentava no bar, tomava cerveja e conhecia boa parte dos projetos. Mas eu morava, e ainda moro, em São Vicente; e era daqui que tinha que sair alguém.

Estudando projetos me inclinei para um. Noite chuvosa, e lá vou eu para o quintal de uma das casas do bairro para participar de uma reunião que envolvia o cidadão. Papo vai, papo vem. Lábia vai, lábia vem. E não via outra alternativa. Quer dizer, tinham muitas outras... e eu não ia procurar todas elas nem a pau!

Promessas? Inúmeras. Cumpridas? Sim... cumpridas. Não da forma que eu esperava, mas foram cumpridas sim! E trouxeram alguns benefícios.

Com meu primeiro voto, aprendi que as promessas não precisavam ser direcionadas para mim - fui à urna aquele ano com interesses pessoais até o último fio de cabelo.

Melhor seria se elas não existissem, acho até que estão foras de moda. Mas o que tem de gente retrô por aí não tá escrito.

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