segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ATUALIZAÇÃO!

Estou me aventurando em códigos html e volto já, já! E aposto que sem grandes mudanças, como sempre! xD

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Mais um Circuit Breaker...

Desliguei o rádio. Estava tendo palpitações com os repórteres informando que o pânico tomava conta das bolsas por aqui e acolá. Um desespero só!

Aiii, que angústia desnecessária!

Isso também é sensacionalismo, oras! Ficar transmitindo o caos em algo que a gente não vê e não toca é horrível! E nem me venha dizer que dá pra ver e tocar em dinheiro. Até consigo, mas o da MINHA BOLSA!

Aiii, que angústia desnecessária!

Quanto ao Circuit Breaker, é aquela coisa de quebrar o cartão de crédito depois de dar um presente caríssimo pro namorado e levar um pé na bunda em seguida, manja? Não? Ah, então vai mode google mesmo!

1968 é um personagem!

Conheça a nova publicação da Revista Virtual da Unisanta

Por Márcio Calafiori*
A definição é do escritor e jornalista Zuenir Ventura, em entrevista a "1968", revista produzida por um grupo de alunos do terceiro ano de Jornalismo da Universidade Santa Cecília. O editor Rogério Amador conversou com Zuenir, num momento de folga nas andanças que o escritor tem feito pelo País para divulgar a sua nova obra "1968 — O que fizemos de nós". 

E o que fizemos de nós? Zuenir responde: "É incrível como a geração de 68 tem um olhar de antipatia com a geração de hoje. As pessoas falam que essa geração só quer saber do presente, não tem apego às ideologias, vive apenas de paradoxismos, mas para essas pessoas eu pergunto: qual o apelo que o jovem tem hoje para se tornar um Senador da República, por exemplo? A geração de hoje vive outra revolução, que é a revolução tecnológica. As principais descobertas nessa área foram feitas por jovens como o Google, a Microsoft. Portanto os jovens de hoje não são mais ou menos apáticos, só vivem situações diferentes." 

Ousadia, pernas de fora e polêmica! - Além da entrevista com Zuenir, a revista “1968” relembra os 40 anos da minissaia, a peça de roupa que revolucionou o guarda-roupa da mais ousada geração de mulheres que se tem notícia, geração essa que mudou os padrões de comportamento ao adotar a pílula anticoncepcional, ir para o mercado de trabalho e colocar as pernas de fora, estabelecendo um novo diálogo com o corpo e, em conseqüência, com a sociedade. A reportagem é de Gabriela Aguiar. 

A respeito da época a também editora da revista “1968” Aline Monteiro diz: “O espírito inovador dos anos 60 estava impregnado no cinema, no teatro, na literatura, na moda, na música e nas artes”. Por falar em artes, a aluna-repórter Gabriela Soldano recupera a história de um musical do teatro que se tornou um clássico e cuja estréia ocorreu há 40 anos. É o Hair, que em seu libelo contra a Guerra do Vietnã e a favor da liberdade chocou o público americano com uma cena de nu. 

A montagem brasileira da peça escrita por James Rado e Jerome Ragni, com músicas de Galt MacDermot — o tema mais famoso é a canção Aquarius —, também foi polêmica. A censura militar acabou concordando que os atores da peça — Armando Bogus, Sonia Braga, Ney Latorraca, Aracy Balabanian & outros — ficassem nus durante um minuto, mas desde que permanecessem imóveis no palco. Coisas da época. 

Política, Museu do Dops, estudantes, Zé Dirceu... - Como não poderia deixar de ser, a revista “1968” aborda também a política. 1968 marcou o mundo e o Brasil para sempre. Aqui, em dezembro, a sociedade mergulhou no recrudescimento militar, com a edição do AI-5. O aluno-repórter Bruno Quiteto esteve em em São Paulo visitando o Museu do Dops. Lá, pesquisou arquivos e esteve nos porões onde muitos presos políticos ficaram presos ou foram torturados. 

Ainda no terreno da política o aluno Jeifferson Moraes entrevistou o repórter Evandro Teixeira, um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro. O foco da conversa é o livro “68 Destinos”. A obra trata de 68 personagens que aparecem numa foto antológica tirada pelo próprio Evandro Teixeira, no dia da Passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro, um protesto realizado em junho de 1968 contra a ditadura militar. Teixeira fez um trabalho de formiguinha: conseguiu identificar os rostos e localizar as pessoas uma a uma. Ele conta a história desses personagens e mostra as suas vidas 40 anos depois. 

Já o aluno-repórter Jordan Fraiberg recompôs a história do movimento estudantil brasileiro, um dos pilares da resistência contra a ditadura militar, e colheu o depoimento de um líder importante na época e polêmico na atualidade: José Dirceu. Este é um dos trechos do depoimento de Zé Dirceu ao aluno da Universidade Santa Cecília: “Uma vez na faculdade, comecei, então, imediatamente a atuar no movimento estudantil. Eu já tinha uma boa bagagem intelectual e política e lógico que não poderia aprovar a quebra da normalidade constitucional em 1964, o golpe militar, a deposição de um presidente legitimamente guindado ao posto. Então eu já fora um opositor ao golpe, embora ainda engatinhasse na vida política quando o presidente João Goulart foi derrubado. Um ano depois, em 1965, ao entrar na faculdade de Direito da PUC, o cenário era triste. A repressão do regime militar já havia fechado as associações atléticas e centros acadêmicos, havia censura ainda que não institucionalizada, livros já eram proibidos. Na época havia muitas referências e lideranças. Em 68, eu estava na presidência da União Estadual dos Estudantes em São Paulo UEE-SP e junto a outros companheiros, liderei célebre batalha da rua Maria Antonia, em 3 de outubro de 1968". 

A revista “1968” está boa de ler!

* Professor universitário

domingo, 5 de outubro de 2008

Ainda com olhar assustado

Relato de sexta-feira, finalmente publicado. Ufa!

Em mais um início de noite, lá ia eu para a faculdade. O ônibus confortavelmente compactado e o meu nariz há dois centímetros do fundo da bolsa da Lenice. Foi nesse instante que olhei para o mundo real e repleto de espaço lá fora, e presenciei uma das duas cenas mais engraçadas da minha vida:

Um garoto gordinho correndo na esteira de uma academia, ao mesmo tempo em que se acabava em um pirulito com uma das mãos, e a boca, claro. O inusitado foi mais forte e não pude conter um adorável e irreprimível: MEOO, OLHA A SITUAÇÃO DESSA CRIANÇA! No mínimo as 10 pessoas que estavam no raio de um metro de mim, já estavam viradas para a janela olhando o gordinho, que não se intimidava e continuava a devorar o docinho. Afinal de contas, a minha pergunta não é quem tinha colocado o doce na mão dele, mas QUEM COLOCOU O MULEQUE NA ESTEIRA, MEU DEUS DO CÉU? Eu apostaria pencas de Cebolitos que a mulher que estava na esteira ao lado da dele se fazia a mesma pergunta, ela estava mais sem graça do que o menino.

Mas como tudo na vida passa, aquele ponto de ônibus não foi diferente. Parei de pensar na cena para deixar de dar risadinhas soltas angustiantes que sempre fazem o seu interlocutor ficar com cara de bolinha. Mas ontem não era um dia normal. Não, não era! Uma ambulância passou pelo ônibus; mais que depressa olhei à frente pra ver se algo estava acontecendo. Mas a ambulância estava apenas passando, também. Então vi uma mulher correndo com um carrinho de bebê. A mente humana é impressionante, o fato de sentir o batente da porta e saber exatamente onde encostar depois para acionar o interruptor da luz é algo totalmente fudido – não consegui achar outra palavra agora. Mas faço esse adentro pra passar qual foi a velocidade que percebi que, uma mulher estava correndo com um carrinho de bebê. Algo grave estava acontecendo. Por que ela então não corria mais rápido? Talvez por causa do bendito carrinho de bebê. Mas a mulher me sai pra passear com o filho com roupa de ginástica? CRISTO, ELA TÁ FAZENDO COOPER EMPURRANDO O CARRINHO COM A CRIANÇA! 

Foi demais pra mim, me senti uma morta sedentária. Se as mães que são mães, submetem suas crias a ficar chupando pirulito em cima de uma esteira ergométrica e a ficar chacoalhando dentro de um carrinho. Só posso ter certeza que realmente, exercícios físicos fazem mais mal do que todos nós podemos imaginar.