terça-feira, 24 de junho de 2008

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Um dia tentei entender o poder da pinha. E quase fiquei doidinha também. Tenho meus medos de descobrir a verdade, ô se tenho! Mas nada me impulsiona mais do que passar a noite em claro, esperando o responsável pelo aperto no peito chegar.

Aquele sorriso irônico só consegue me causar mais ódio. Sentimento que tá se voltando pra pessoa errada, porque sei que não é ele. Não são dele as palavras chulas, nem o olhar de raiva constante, nem o sono na hora errada; muito menos o desprezo.

Como uma criança que apronta, sai correndo atrás do rastro, grita frases destoantes, foge do convívio familiar. Não ele, mas este, que Ele sim vai me ajudar a enfrentar. Não é bom comprar a briga, mas é isso que estou fazendo neste exato momento. E só de escrever a dor volta e sufoca. Mas vou arrumar forças pra arrancá-lo de lá, nem que perca tudo o que não tenho, nem que abandone a sanidade no meio do caminho. Nem que tenha que ficar dia e noite ao lado da maldita pinha, porque eu sei que a resposta passa por ela.

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