sábado, 2 de agosto de 2014

Má ôe!

a história é sempre a mesma: elas acham que estão engatando um relacionamento bacana e vão se mostrando, se entregando. eles...

- eles o que, minha filha? tu tá doidona? não tem ninguém aqui, não!

não é necessário reunir mais do que duas mulheres para ouvir uma história de chá de sumiço, a estratégia masculina de desaparecer da vida das mocinhas por motivos de:
  • não estou interessado em um relacionamento – geralmente informado à garota quando ela procura o cara depois de um desaparecimento de duas semanas; afinal, era melhor respeitar o espaço dele;

ou
  • caguei mesmo e não vou perder meu tempo parando pra te explicar por que já tô em outra–interpretado pelas mulheres após a ausência de respostas nas plataforma social toda que mostram a última vez que o cidadão visualizou as tentativas de contato. ~ maldita tecnologia acabando com a autoestima da geral.

aí a moça se recompõe, coloca os hemisférios norte e sul do cérebro pra trabalhar a fim de entender que porra deu errado. em tempos de copa, há quem diga: “o que deu errado é que as bolas não entrou!”. e dessa frase [que admito só ter usado por ser a minha preferida do #tatendocopa], o único significado que orna aqui é: não importa o malabarismo que tu fez, mina. não foi suficiente.

e é essa sensação de não ter feito o máximo, de ter culpa no cartório, de ter cobrado demais, de ter dado espaço demais, de ter sido transparente, de ter omitido sentimentos, de ter cagado no maiô ou, até mesmo, peidado na farofa que deixa as mulheres doidinhas. sem eira nem beira. sem saber como lidar com o próximo fanfarrão que vai colar na grade pra fazer senhorita pagar de louca.

porque sim, só podem ser loucas essas mulheres que acreditam que o interesse é verdadeiro e vai durar mais de um mês. doidas. doidas demais.

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