sábado, 7 de janeiro de 2012

Ano Novo - Promessas novas!

O recomeço sempre tem um gostinho especial, não é? Pois então, vou tentar de novo!
Eu admito: estou em lenta recuperação, tentando ao máximo não sofrer outra recaída e abandonar o blog pela 53ª vez. Sendo assim, vamos trabalhar um post de cada vez.

Começo pagando uma dívida antiga: um pequeno perfil a um grande amigo.

...

Duanne, preste atenção! Por mais clichê que pareça, meu caríssimo colega e amigo, é pelo seu nome que preciso começar. Até mesmo porque não fui eu testemunha, até hoje, de uma única conversa guiada por você que não tenha contado com um firme, sonoro e bem pronunciado vocativo, antecedido por vezes de um adjetivo carismático e de um dedo em riste; como se uma grande ideia houvesse acabado de surgir! PLIM!

Será esse comportamento a artimanha do jornalista que chega aparentemente desinteressado, mas que por fim observa, questiona e argumenta com extrema inteligência? Talvez nunca saibamos! Afirmo isso porque é mantendo-se como bom ouvinte e com muita introspecção que Duanne turbina seus pensamentos durante uma conversa. Ele lança ao vento – juntamente com gestos das mãos – perguntas retóricas finalizadas com olhar perdido e pose de pensador. E quando se volta ao diálogo, só falta perguntar: Qual é o próximo assunto?

Se você pensa que o cerne da questão abandonou a mente do jornalista a partir daí, enganou-se. O assunto, seja ele qual for, pode ganhar mais força quando a energia concentrada nos pensamentos desse menino é transferida para os textos que ele escreve. Éticos, seus registros podem até manter a objetividade jornalística, mas nas entrelinhas é possível encontrar o filósofo que habita o repórter. E acredite: ambos vivem em harmonia.

Não me julguem por chamar de menino o jornalista, produtor, editor, colunista e filósofo Duanne, O. Ribeiro. Pois, por mais que o admire - e não é pouco - ele nunca deixará de ser, para mim, o rapaz que usa casaco amarrado na cintura, que divide uma boa gelada e que circula por aí - meio corcunda - em busca de boas histórias. Seja para ver, ouvir ou escrever.

2 comentários:

Leticia disse...

meio corcunda!! Pra mim é corcunda inteiro, no melhor estilo Quasímodo hahaha. Aline, adorei o seu texto, foi certeiro.

Aline Monteiro disse...

Tadinhooo! hahahah Valeo, Lê!