sexta-feira, 8 de outubro de 2010

tragapracáQUASEtudo

Opa! Achei que estava na hora de voltar a escrever. Afinal, que graça tem começar a realizar um objetivo traçado há tantos anos, se não se pode registrar as mudanças que isso causa em si, e nos outros?

Depois de quatro anos buscando a suada formação como jornalista, terminei a faculdade. Não interessa se os últimos meses foram suados na mesa do bar que ficava em frente a Unisanta. O que vale é saber que o TCC foi aprovado com 10, para surpresa desta que vos escreve.

Depois de alguns meses dedicados à família, comecei um freela a partir da indicação de um amigo. Assessoria de comunicação de uma organização cultural. Aprendi bastante lá, mas três meses foram o limite. Depois disso, voltei para a vida de desempregada. Foi então que reforcei as buscas por um emprego em São Paulo, algo que eu queria desde sempre.

Depois de subir e descer a serra uma ou duas vezes por semana para realizar entrevistas que nunca tinham uma resposta favorável, decidi subir de vez.

As primeiras impressões de uma cidade a qual eu só conhecia o subsolo até então foi no mínimo interessante: ônibus com portas dos dois lados e integração gratuita, gays por toda parte, barulho de carros durante a noite, pressa generalizada, trânsito, shoppings, cinemas e teatros em cada esquina, mulheres circulando nas ladeiras de salto alto, negras lindas com cabelo afro de fazer inveja a Chico César, botecos a cada três imóveis, frio e umidade zero no ar, três opções de jornais populares nas principais avenidas e inúmeras opções de trabalho na área. É... algum deles teria que ser meu.

Com o terninho preto, e os inúmeros currículos impressos, comecei a busca. Depois de dois meses, quando estava pensando em ser uma operadora de telemarketing com a língua presa, minha chance chegou. Fui contratada depois de participar de uma entrevista com calça jeans e mostrar meus problemas com o inglês.

E aí, começaram outras descobertas: como se vestir, como se portar, almoçar fora, adequação ao ambiente corporativo, enfim... uma série de novos comportamentos que estão me fazendo crescer.

Ah! O trabalho é difícil, corrido, estressante. Mas é tão gostoso, que quero mais é continuar nessa correria louca paulistana! Pelo menos por enquanto.

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