Ela abre o jornal. Do cinza, só consegue extrair o passado. Boas sensações, prazeres. Não vê, não lê. Apenas pensa, imagina, sente.
Perde-se em devaneios, mas não pensa no futuro, não idealiza. Sonhar é uma realidade imediata, que some ao primeiro toque de telefone. E volta sem aviso, quando outra cor retoma o cinza.
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