sábado, 5 de abril de 2008

pedacinho de mundo

Muro baixo e portão aberto. A vila não era perigosa. Todas as tardes todos sentavam-se às portas para terminar a tarde, que havia passado embaixo dos olhos de siesta. Com o ventinho frio da noite os mais jovens faziam fogueiras, os mais velhos se recolhiam. Esse era o momento ideal de falar de qualquer coisa. Apontar e dissertar sobre a constelação mais bonita, lembrar de histórias contadas na infância e rir de piadas sem graça. Tudo no mesmo ritmo, sem pressa...

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